O erro da imprensa
No lugar de reforçar as chefias porque não reforçar a redacção em vez de dispensar os jornalistas?! Porque não colocar um núcleo de jornalistas, pode até ser aqueles que as administrações querem dispensar, a fazer reportagens sobre assuntos da ordem do dia, problemas sociais ou até mesmo sobre os temas mais disparatados?!
O futuro da imprensa passa pelas reportagens e não pelas notícias em si propriamente ditas, uma vez que essas são “queimadas” e exploradas pelo suporte on-line. Se eu já tiver lido a notícia no dia anterior num site de certeza que não vou comprar o jornal, porque já sou conhecedor do seu conteúdo.
A imprensa tem de apostar em algo de novo. Garanto-vos que isso não passa pelos suplementos comerciais ou por cadernos temáticos. O dito jornalismo de investigação, tantas vezes apregoado nas redacções, nas conferências e nas universidades, será de certeza a chave do sucesso para a imprensa. Dêem algo de novo aos leitores. Mas que essa novidade não passe por uma mera alteração de layout. Dêem sumo em vez de palha.
Só com esse trabalho é que, passo a passo, os jornais vão começando a cativar novos leitores, ávidos de informação, e aumentar as vendas. O futuro do suporte papel passará por aí. Até porque o que está escrito num jornal fica para a vida, enquanto que noutros suportes os conteúdos esgotam-se no momento. Na velocidade em que vivemos, aquilo a que hoje chamamos notícia é cada vez mais momentânea e esgota-se aquando da sua publicação.
2 Comments:
Como eu gostaria de ter uma imprensa loca e regional com jornalismo de investigaçao. Oh se gostava.
Basta quererem trabalhar... em Ourém, como noutros concelhos, há histórias e assuntos para trabalhar.
Tomar e Leiria são exemplos que mostram bem que a imprensa local assume cada vez mais importância. Basta quererem trabalhar.
Thanks!
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