sexta-feira, abril 27, 2007

Uma dúvida...

Ser ameaçado pelo presidente do Belenenses é bom ou mau?!

quarta-feira, abril 18, 2007

E esta, hã?

Recebi isto via e-mail... a ser verdade como é que deixaram passar em claro?! Anda-se a dormir!!!





Ontem, foi divulgado este documento.

Sabem, sou mulher. Por isso mesmo, não me é nada difícil localizar os iogurtes de framboesa, tão apreciados nesta casa, e que se não são
rapidamente encontrados no frigorífico side-by-side de família, corro o sério risco de ter de ouvir o lamento " tu prometeste, mamã..." . Pior ainda, é a possibilidade de um dia, a frase poder ser completada com um "... e não cumpriste".

Isto para dizer que tenho algum treino visual para reparar nos pormenores.


Ontem, ao anunciarem a existência de um segundo certificado de José Sócrates, abri o respectivo PDF, entretanto disponibilizado pelo Jornal "PÚBLICO" . Não me detive nas classificações. Verifiquei que o documento estava datado ( 96/08/26), assinado pelo chefe da secretaria e...

e...

como sempre, os meus olhos detiveram-se em dois pormenores sem importância:

836 19 00 e 351 no papel timbrado da Universidade Independente, no rodapé, entre outras informações, constam o endereço (físico e electrónico) e os números de telefone e de fax ( 351 2121 836 19 22). Só que,... em 1996,
os números de telefone não apresentavam os indicativos 21, 22, 290, mas sim, 01, 02, 090... etc, como aliás, pude confirmar (a alteração só foi feita em 31 de Outubro de 1999).


(clique para ampliar)


Um pouco mais à frente, consta ainda, um código postal composto por sete algarismos (1800-255), o que é deveras estranho, uma vez que só em 1998 começa a ser utilizada esta nova forma de indicação.


Conclusão : o certificado parece ter sido emitido, não em 26/08/1996, mas em data posterior a 31 de Outubro de 1999.

O problema ("o maior dos problemas") reside no facto de o Gabinete do primeiro-ministro já ter esclarecido, que a data válida era mesmo a do certificado que se encontra na Câmara da Covilhã.

"Mais um erro administrativo, que só pode ser imputado à UNI" (dirá o Gabinete do primeiro-ministro).


Esta ultrapassou largamente as minhas expectativas...de tão básica que é!!!...

sexta-feira, abril 13, 2007

larO avorP

Ao ler isto fiquei siderado.

Nem queria acreditar no que vem escrito no Post Scriptum.

Querem ver que os jornalistas, ou melhor alguns jornalistas do Público e do Expresso, são culpados pelo facto de ainda estar por clarificar os documentos que atestam as habilitações do Primeiro-ministro de Portugal?

Querem ver que o tipo que há vários anos segue a carreira do Primeiro-ministro afinal é um jornalista descontente e não um docente universitário.

Ainda bem que o senhor que escreveu esta prosa não se lembrou de associar o facto do novo reitor da UnI ser um funcionário de um banco. Por acaso a caixa de previdência do “pessoal” desse banco foi absorvida pelo Estado há uns tempos.

Há com cada comentário e insinuações que um gajo até cai de cu. Ou então está a ser irónico e eu não percebi.

P.S: Gostaria que me indicassem o número de jornalistas que "puxam" pelo "galão" da licenciatura/mestrado/doutoramento. Se há uma classe profissional (odeio esta expressão) que não liga minimamente a este tipo títulos é a dos jornalistas, ao contrario das advocacias e engenharias. Infelizmente há pessoas que não fazem a menor ideia daquilo que escrevem... lamentável.

segunda-feira, abril 09, 2007

O mau exemplo da Imprensa (local)

Hoje quando passava os olhos por sites e blogues da imprensa local deparei-me com isto. Tenho pena que um dos jornais da minha terra siga este caminho.

Há tempos uma jovem residente no concelho desapareceu da casa dos pais. Sabem qual foi o trabalho feito por este "jornal"? Reduziu o assunto a duas linhas na coluna "Casos de Polícia".

Desaparece uma pessoa e é duas linhas nos "Casos de Polícia". Abre uma instituição bancária e é um artigo de 2.500 caracteres. Parabéns "Notícias de Ourém", excelente política. Se eu fosse de intrigas até era capaz de perguntar quanto é que receberam para escrever este texto (que publicita produtos e serviços do banco em causa)? Mas como não o sou fica apenas esta chamada de atenção.

Em Ourém há tanto por escrever. No âmbito desportivo:
- o facto do Fátima estar a um passo da Liga de Honra é de aproveitar;
- o facto do hóquei do Juventude Ouriense estar na primeira divisão é de explorar. E não basta fazer a crónica dos encontros, é necessário falar com os atletas, direcções, sócios e adeptos;
- Trabalhos sobre as equipas de futebol que existem no concelho;
- Trabalhos sobre o atletismo (sim "isso" também existe no concelho de Ourém);
- Saber a importância da existência das colectividades locais, mesmo aquelas que apenas servem para jogar cartas.

No plano das obras públicas:
- saber porque é que a estrada que liga Ourém a Caxarias está em obras há um ano e não há meio de acabar (questionar a edilidade e todas as entidades e empresas envolvidas na obra), porque isso também ajuda a esclarecer os cidadãos e a dissipar todas as dúvidas inerentes às dificuldades que uma obra desta envergadura;
- Trabalhar em parceria com a CMO (isso não deve ser difícil para vocês) para saber que outras obras estão a ser feitas pela edilidade no concelho e verificar a sua verdadeira vantagem.


Personalidades:
- Procurar oureenses com particularidades (poetas, actores, cantores, etc...);
- Procurar histórias de vida e exemlos sociais.

E mais não digo. Tenho mais que fazer do que dar ideias...