Um olhar que não se esquece
Já passaram três semanas, mas aquele olhar azul, frágil e magoado não me sai da cabeça. Os cerca de oitenta anos de vida desta mulher deixaram as marcas evidentes no rosto, mas o desaparecimento de Maddie McCann cravou-lhe nos olhos o sentimento de desespero e de desconfiança.
Os vinte minutos de conversa com a mãe de Robert Murat marcaram-me profundamente. Não ponho as mãos no fogo por ninguém, mas o discurso sincero e magoado desta mulher esclareceu algumas dúvidas e levantou muitas mais.
Em frente ao portão da Casa Liliana, na Praia da Luz, ficou claro que a história não está bem contada e que, provavelmente, Robert Murat é um arguido por conveniência, mas mais tarde ou mais cedo vai deixar de o ser.
Está ainda por esclarecer o papel de Robert Murat em todo o processo. Interprete, bom samaritano, peão ou culpado, são “papeis” que nunca foram elucidados. Certo é que se ele estivesse realmente implicado, estaria a aguardar julgamento em prisão preventiva e não na sua própria casa.
A Casa Liliana, onde mora Robert Murat, fica a pouco mais de 100 metros do Ocean Club, onde Maddie desapareceu. Quem conhece a Praia da Luz sabe que há “pequenas maddies” a torto e a direito. Parecem que foram feitas todas no mesmo molde. Mas porquê os McCann? Porque é que tendo “nanies” de borla, dispensaram os seus serviços precisamente nesse dia? Em que é que estes senhores estão envolvidos? Tudo perguntas para as quais ninguém tem respostas, nem os ingleses.
O poder político dos McCann em Inglaterra é grande. Os seus assessores, David e Justine, foram nomeados pelo governo. A imprensa britânica ataca a cada instante os seus congéneres portugueses e a polícia judiciária. Porquê? Não sei dar a resposta, contudo posso afirmar que, nos dias em que estive na praia da Luz, vi várias vezes a Justine pela a conversar com jornalistas britânicos pela noite dentro. Conivência ou instrumentalização?!
A própria comunidade britânica, residente na Praia da Luz, fecha-se em copas e não comenta o desaparecimento da miúda. O que é que eles saberão que mais ninguém sabe?
Fala-se agora que o McCann poderão deixar Portugal e rumar para Inglaterra. Em boa hora o fazem, contudo a polícia deveria colocar-lhes um sinalizador debaixo da pele para saber por onde andarão no futuro. Porque, se calhar, eles sabem um pouco mais do que aquilo que deixam transparecer.
Os vinte minutos de conversa com a mãe de Robert Murat marcaram-me profundamente. Não ponho as mãos no fogo por ninguém, mas o discurso sincero e magoado desta mulher esclareceu algumas dúvidas e levantou muitas mais.
Em frente ao portão da Casa Liliana, na Praia da Luz, ficou claro que a história não está bem contada e que, provavelmente, Robert Murat é um arguido por conveniência, mas mais tarde ou mais cedo vai deixar de o ser.
Está ainda por esclarecer o papel de Robert Murat em todo o processo. Interprete, bom samaritano, peão ou culpado, são “papeis” que nunca foram elucidados. Certo é que se ele estivesse realmente implicado, estaria a aguardar julgamento em prisão preventiva e não na sua própria casa.
A Casa Liliana, onde mora Robert Murat, fica a pouco mais de 100 metros do Ocean Club, onde Maddie desapareceu. Quem conhece a Praia da Luz sabe que há “pequenas maddies” a torto e a direito. Parecem que foram feitas todas no mesmo molde. Mas porquê os McCann? Porque é que tendo “nanies” de borla, dispensaram os seus serviços precisamente nesse dia? Em que é que estes senhores estão envolvidos? Tudo perguntas para as quais ninguém tem respostas, nem os ingleses.
O poder político dos McCann em Inglaterra é grande. Os seus assessores, David e Justine, foram nomeados pelo governo. A imprensa britânica ataca a cada instante os seus congéneres portugueses e a polícia judiciária. Porquê? Não sei dar a resposta, contudo posso afirmar que, nos dias em que estive na praia da Luz, vi várias vezes a Justine pela a conversar com jornalistas britânicos pela noite dentro. Conivência ou instrumentalização?!
A própria comunidade britânica, residente na Praia da Luz, fecha-se em copas e não comenta o desaparecimento da miúda. O que é que eles saberão que mais ninguém sabe?
Fala-se agora que o McCann poderão deixar Portugal e rumar para Inglaterra. Em boa hora o fazem, contudo a polícia deveria colocar-lhes um sinalizador debaixo da pele para saber por onde andarão no futuro. Porque, se calhar, eles sabem um pouco mais do que aquilo que deixam transparecer.
2 Comments:
Agora com novos desenvolvimentos, aparentemente monstruosos, certo?
Beijos
Também eu gostava de saber. Espero que não, mas infelizmente tudo indica que sim.
Os proximos dias poderão ser fulcrais. Aguardemos para ver.
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