segunda-feira, setembro 10, 2007

Vira o disco e toca o mesmo

Há alturas em que temos de admitir que por mais que se procure, por mais que se investigue e por mais que se contacte pessoas não iremos conseguir mais informação. Quando se chega a essa conclusão o melhor a fazer é parar uns dias, respirar fundo e procurar outros ângulos de abordagem.

O “caso maddie” está novamente na baila porque os pais foram interrogados pela PJ recentemente. Mas tudo espremido dá zero. Está tudo na mesma. O único facto é que a pequena desapareceu. Se está morta, se está viva não se sabe. Tudo indica que a menina possa estar efectivamente morta. Quem a matou, de que forma, porquê, são tudo meras questões processuais.

Neste momento a PJ passou parte da batata quente ao procurador. Agora ele que decida o que fazer. Retirar o estatuto de arguido aos McCann, a Robert Murat (quanto mais pergunto por ele mais as pessoas da praia da luz estão convictas que ele nada tem a ver com o caso, dize: “é um bom homem que ao longo da sua vida sempre quis ajudar), definitivamente colocar os pais de Maddie em prisão preventiva ou então “engavetar” o suspeito que falta.

Todas estas hipóteses estão em aberto. Nos próximos dias o procurador vai ter de estudar e reflectir sobre o que deve fazer. Esperemos que não haja pressão por parte do governo britânico ou português.

Como alguém da PJ me dizia em tom de brincadeira, quanto pressão colocada pela comunicação social (estrangeira ou portuguesa) “estamo-nos a borrifar”. É a atitude correcta e que a polícia continue a fazer o seu trabalho. A imprensa, certamente, irá continuar a fazer o trabalho dela. Mal ou bem todos falham. Não há pessoas perfeitas nem cenários perfeitos.